terça-feira, 30 de julho de 2013

Voltando pra realidade

Agora que estou em casa, pé no chão, aqui é Brasil!

A ficha não caiu muito bem, ainda não processei direito a informação.....
Amanhã não posso pegar a bike e dar uma olhada no Palazzo Vecchio ou no Duomo...
Nem vou esperar a Sere ou a Samu me darem carona pro jogo...
Não vou tomar um spritz ou caipirinha com o Ottavio.
A Susana não vai roubar um bocadinho da minha comida.
A Thaís não vem comer meu almoço em casa.
Não vou falar da Laura Pausini com a Ros, nem tomar café com a Anna.
A Irem não vai fazer café turco pra mim.
Nem a Rafa levar chimarrão.
O Eduardo não vai apresentar trabalho comigo, nem a Lisanne ou a Viola.

Que mar de pessoas conheci, conheço.
Que oceano de  lembranças levo comigo.
E agora recupero minha vida normal, será?

Tenho meus tão esperados 15 dias em Ubatuba.
Revejo a vovó, a família para então voltar pra rotina, renovada.

Foi bom ter esse tempo na praia pra pensar, por a cabeça no lugar, falar bastante, o meu bastante que não é muito mas é suficiente. Me reajustar.

domingo, 21 de julho de 2013

Adeus Florença

Tinha muito pra falar do dia de partir.
Partir, mas melhor dizer seria voltar.

Voltar pra casa, queria demais.
Agora que estou aqui, o que passei parece ilusão, de um ano que passou estranho.
Tudo diferente mas tudo igual. O que mudou, o que não mudou, aos poucos vou descobrindo.

Quem sou, como sou e como me encaixo nesse lugar que é o meu lugar. Qual é o meu lugar também preciso redescobrir.
As rotinas, estudar, trabalhar?

Nos últimos dias queria só que tudo fosse magicamente pra mala e eu acordasse em casa. Não foi bem assim...
Fazer as malas foi terrível, sexta à noite enquanto preparava tudo, chorei na minha varanda, minha ex-varanda. O que eu deixei, o que deixei de trazer e o que eu trouxe não tem como mudar.
Desapego, apreço.
Laços.

E então na minha mente faço laços de conexão ainda maiores, mais extensos e intensos. Um ano de convivência é suficiente pra marcar vidas. Ver mulheres feitas do time chorando porque eu ia embora me marcou. E eu sou eternamente grata ao que elas me proporcionaram, me acolheram, me ajudaram, muito mais do que elas imaginam.

Aprendi muito nesse ano. Mais do que o intercâmbio acadêmico, sobre mim, sobre a vida, sobre o mundo.

Disse tchau para Veneza 2 vezes e voltei uma terceira vez.
Disse tchau para Florença uma segunda vez na vida e quero voltar para o terceiro arrivederci.
Tenho motivos, tenho amigos, tenho fé.

quarta-feira, 17 de julho de 2013

As Mentiras das quais eu falo

"E continuo a dizer que os dias cinzas não me fazem triste,
Que as gotas de chuva na janela não me deixam solitária,
Que o calor do Sol não me abandona nas noites frias e sem luar,
Que sua ausência não tem importância...

E você, com seu inocente desprezo, acredita
Esquecendo-se da humanidade latente em mim escondida...
E o passado, como um velho encarquilhado, nos faz medrosos.
O futuro, tal qual criança mimada, nos faz imprudentes.

Serei capaz de continuar andando, de mãos dadas,
aproveitando a sabedoria do velho e a curiosidade da criança?"




Achei esse como rascunho aqui no blog. Pesquisei no google os versos e não achei nenhuma referência. Não parecem meus, acho que é a tradução de alguma musica. Mas estão aí, gosto deles.
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