quarta-feira, 17 de julho de 2013

As Mentiras das quais eu falo

"E continuo a dizer que os dias cinzas não me fazem triste,
Que as gotas de chuva na janela não me deixam solitária,
Que o calor do Sol não me abandona nas noites frias e sem luar,
Que sua ausência não tem importância...

E você, com seu inocente desprezo, acredita
Esquecendo-se da humanidade latente em mim escondida...
E o passado, como um velho encarquilhado, nos faz medrosos.
O futuro, tal qual criança mimada, nos faz imprudentes.

Serei capaz de continuar andando, de mãos dadas,
aproveitando a sabedoria do velho e a curiosidade da criança?"




Achei esse como rascunho aqui no blog. Pesquisei no google os versos e não achei nenhuma referência. Não parecem meus, acho que é a tradução de alguma musica. Mas estão aí, gosto deles.

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