Partir, mas melhor dizer seria voltar.
Voltar pra casa, queria demais.
Agora que estou aqui, o que passei parece ilusão, de um ano que passou estranho.
Tudo diferente mas tudo igual. O que mudou, o que não mudou, aos poucos vou descobrindo.
Quem sou, como sou e como me encaixo nesse lugar que é o meu lugar. Qual é o meu lugar também preciso redescobrir.
As rotinas, estudar, trabalhar?
Nos últimos dias queria só que tudo fosse magicamente pra mala e eu acordasse em casa. Não foi bem assim...
Fazer as malas foi terrível, sexta à noite enquanto preparava tudo, chorei na minha varanda, minha ex-varanda. O que eu deixei, o que deixei de trazer e o que eu trouxe não tem como mudar.
Desapego, apreço.
Laços.
E então na minha mente faço laços de conexão ainda maiores, mais extensos e intensos. Um ano de convivência é suficiente pra marcar vidas. Ver mulheres feitas do time chorando porque eu ia embora me marcou. E eu sou eternamente grata ao que elas me proporcionaram, me acolheram, me ajudaram, muito mais do que elas imaginam.
Aprendi muito nesse ano. Mais do que o intercâmbio acadêmico, sobre mim, sobre a vida, sobre o mundo.
Disse tchau para Veneza 2 vezes e voltei uma terceira vez.
Disse tchau para Florença uma segunda vez na vida e quero voltar para o terceiro arrivederci.
Tenho motivos, tenho amigos, tenho fé.
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