quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

A preguiça é inimiga da vitória, o fraco não tem espaço e o covarde morre sem tentar.

Perdi duas finais e parei pra pensar. Por quê?

Merecimento? Justiça?
Não existe isso no esporte. É momento, detalhe.

O treino serve pra automatizar, dar segurança e pra hora que o bicho pegar seu corpo estar acostumado, apesar do cérebro atordoado.
Psicológico é quase tudo.
Num detalhe perdi os jogos.
Mas e o resto, todo o trabalho do ano, perdido também? Não.
Sempre há uma lição pra se aprender, e o time aprendeu muito. Cresceu.
Eu também.
Não está tudo perdido mas ao mesmo tempo não ganhamos nada....

Restou em mim a dúvida: o que define o vencedor?
É o que venceu com 3 jogadoras com cartão amarelo, que descolou um gol no finalzinho e acertou os 3 pênaltis
ou o que na raça marcou logo no começo, levou 1 cartão amarelo desnecessário, deixou o adversário sem jogar mas por um detalhe deixou tudo escapar?
Não sei....

Não é a cor da medalha que mostra o vencedor.

Vence aquele que reconhece e respeita o derrotado.
Vence o derrotado que se ergue novamente para lutar.


E cada derrota que sofri, cada queda, pra me levantar foi/está difícil.
Mas não desisto.
Não paro enquanto minhas pernas aguentarem carregar não só o meu peso, mas tiverem forças pra carregar também minhas amigas quando elas precisarem de mim.
Não paro até atingir meu objetivo.
Não paro, porque se eu parar, o que vai ser de mim?

Uma pessoa que aceitou a derrota....isso sim é perder.
Porque só eu posso me derrotar. E eu não entrei na luta da vida pra perder.

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