quinta-feira, 30 de abril de 2015

Fim de abril

O tempo é a maior prova de que estamos vivos.
O tempo passa e faz as coisas mudarem.
E as pessoas também.
E também passam.
Contar anos, dias, horas, minutos.
Não conto.
Mas amanhã já vai ter passado um terço de 2015.
Mas só faz diferença pra algumas coisas.
Porque o fim de 2015 pode significar o fim da faculdade.
E vai.
E depois?
Não importa.
Penso em um dia por vez.
Em fazer esse dia ser vivido.
Alguns são atos pensados pro futuro.
E os outros são o presente.
Porque é hoje que eu vivo,
E hoje é a hora de fazer as coisas.
Se me perguntar que horas são,
Não uso relógio mas respondo sorrindo.
É agora.

terça-feira, 28 de abril de 2015

Sudaka 2015

Quando suas fotos, seus amigos, seus interesses são sobre uma coisa, as outras ficam um pouco de lado.
Não vejo como crescer no futebol e vejo muitas possibilidades no ultimate.

No futebol competitivo vejo problemas de juiz roubar, jogadores fazerem firula, provocarem faltas anti-jogo e terem lances em que um quer machucar o outro. Nas competições que participei vi tudo isso e mais um pouco.
No ultimate competitivo vejo quase um mundo perfeito. Homens e mulheres podem jogar juntos, o princípio básico é evitar contato com o adversário,  respeitar e saber as regras, mas o ingrediente principal é poder comemorar todas as boas jogadas, e todas incluem também as do seu adversário.
Imagina no futebol o adversário comemorar com você um golaço? Acho que nunca.

Minha referência do ultimate vem do único campeonato internacional que disputei na Argentina,  o Sudaka. E o que vi lá foi inédito pra mim.
Sair contente com uma derrota porque o outro time era divertido, ver o defensor do time que derrotamos no golden goal não atropelar a menina do nosso time que ia fazer o gol da vitória, ouvir do time que ganhou de muito da gente vários elogios durante o jogo, ouvir do time que ganhamos de muito vários elogios durante o jogo, receber uma bênção de um time cristão e perceber no fim de tudo que meu time teve muito espírito de jogo também, pois ficou em terceiro lugar nesse quesito.
Nunca imaginei que uma intensidade de jogos tão alta e disputada pudesse caminhar com uma sensação de amizade entre todos tão mágica.

Não tive medo que o venezuelano mais alto e mais forte que eu, correndo do meu lado pra buscar um disco, me desse um empurrão pra me tirar da jogada. Não tive medo ao entrar em campo pensando que alguém pudesse fazer algo maldoso pra me machucar.

Pensava em como com uma movimentação inteligente eu poderia deixar o marcador pra trás.
Pensava ao entrar em campo como ia dizer "Oi tudo bem" pra pessoa que viria me marcar.

Só sentia alegria de estar em campo com bons amigos e bons adversários correndo atrás de um prato plástico voador.
E muita vontade de ganhar.

Eu tenho ótimas lembranças de campeonatos de futebol, mas agora quero construir com ultimate.

PS: O sexto lugar de 14 times, de acordo com a capitã Malela, seria melhor se o principal jogador do time, o jogador que eu mais gosto, não tivesse ficado doente

domingo, 26 de abril de 2015

Todo apego gera sofrimento

"No amor e nos relacionamentos pessoais vale a mesma regra. Você só estará pronto para amar verdadeiramente quando estiver bem sozinho, quando se bastar e não depender dos outros. Deve ser muito bom estar com a pessoa que ama, mas também deve ser muito bom estar sem ela. Seu amor não pode ser uma muleta.

“Quem não é um bom impar,
jamais será um bom par.”

Você também precisa entender que tudo que faz é por si mesmo, e não pelos outros, não deve esperar contrapartida.

Se quiseres preparar um café da manhã para a pessoa que ama, e surpreendê-la, faça-o e mergulhe todo seu ser nesta tarefa, absorva o prazer de cada instante, de cada detalhe da preparação. Entregue ao seu amor e curta cada detalhe, cada expressão do seu rosto, absorva aquilo e sinta todo o prazer que você merece. Depois, sinta-se satisfeito, compreenda que foi bom para você e que o outro não precisa retribuir. Não espere que lhe façam o café da manhã no dia seguinte. Se você não quiser repetir mais isso, não repita, mas também não cobre nada do seu amor. Você simplesmente fez o que queria e lhe deu prazer. Isto basta, acabou, não espera nada em troca. Você fez porque quis e foi bom para você ! Só isso ! Acabou !

Este é o amor incondicional, que não espera nada em troca, que não se apega porque respeita a liberdade do outro. Que ama a essência do outro e todas as suas formas de manifestação. Onde suprimir uma destas formas de manifestação é macular este amor, é destruir o que você ama.

Amar verdadeiramente é amar o outro em liberdade e não em uma gaiola.

Os que não entendem estes conceitos vão confundir isto com falta de interesse, porque só sabem viver no apego. Se apegam e se viciam em tudo que gostam e não conseguem entender como alguém pode gostar e não sofrer com uma perda.

Você deve amar ao outro como ser livre, sem posse e sem dependência. A sensação de posse vem da sua dependência, do medo de perder. Você não é livre porque depende e quer tirar a liberdade do outro para não perdê-lo.

Dependência não é amor, quem depende apenas usufrui. É apenas um vampiro. E dois vampiros formam apenas uma simbiose, mas nunca serão dois amantes.

“Dê a quem você ama:
asas para voar,
raízes para voltar
e motivos para ficar.”
Dalai Lama

Não há nada mais belo do que dois seres livres permanecerem juntos ligados pelo amor incondicional. Este é o verdadeiro amor, fiel pela sua natureza, que é a própria liberdade.

através de Prama Shanti"

Achei interessante esse texto,  combina com um momento muito feliz que estou vivendo.

Acrescento este vídeo de uma monja que sabe o que diz:
https://youtu.be/gjV5zaGd0gA

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