terça-feira, 14 de outubro de 2014

Poesia do fim do dia

Sem datas, porque o eterno não tem começo. Se tivesse, não seria eterno. 
Sem jogos, sem Aécio, sem Dilma, sem futebol.
A gente entende o não mas e a mente?
Sem dispositivos sociais, sem mídia e sem padrões. 
Só o que for será. 
Não quero entender, só quero viver o que vida tem pra oferecer.
Sem obrigações, só opções.
Fim de noite, começo de semana,
O pensar já bagunçado
E o relógio atormentado
Uma hora vai parar,
Porque um dia começou
Quem dá a garantia
É a tal da filosofia.

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