quinta-feira, 31 de maio de 2012

Pare e ouça: Bullet proof

Primeiro, uma música conhecida do David Guetta com a Sia(?), o dj mais badalado do momento e sua música seu som tecnológico.
Depois, uma música do Dave Stewart com a participação da Colbie Caillat, com o básico piano-guitarra-bateria.
Não quero entrar em méritos musicais, porque são estilos completamente distintos e é óbvio que tem gente que não gosta, mas o foco aqui não é esse.

O que me chamou a atenção aqui foi o "bulletproof" - ser à prova de balas.

As duas usam o bulletproof.
Uma diz pra atirar à vontade, vai cair e se levantar, é de titânio, não tem nada a perder, não vai se dar mal.
A outra quer se proteger, porque tem medo de se entregar ao amor e se machucar.

Ambas tem medo, se escondem atrás dessa proteção, mas uma acha que assim ela é forte, segura e está bem assim, com relacionamentos superficiais. A outra quer tirar essa proteção e se entregar.

E você, acha o quê?



You shout it loud
But I can't hear a word you say
I'm talking loud not saying much
I'm criticized but all your bullets ricochet
You shoot me down, but I get up

I'm bulletproof, nothing to lose
Fire away, fire away
Ricochets, you take your aim
Fire away, fire away
You shoot me down but I won't fall
I am titanium
You shoot me down but I won't fall
I am titanium

Cut me down
But it's you who'll have further to fall
Ghost town, haunted love
Raise your voice, sticks and stones may break my bones
I'm talking loud not saying much

Stone hard, machine gun
Firing at the ones who rise
Stone hard, as bulletproof glass



What are you trying to hide?
You won't let me inside
The fear's only in your mind
I can see it in your eyes

And I try to get through to you but I don't know what to do
You're making it hard to get to your heart
And it seems these days that everybody wears a bullet proof vest

If love is a blank dart shot from a heart-shaped gun
It only hurts you when you try to turn and run
When will you see that you don't need a bullet proof vest?

Please take it off for me
I won't shoot, I'll let you breathe
I wanna feel you feeling me
Oh, baby, love don't bleed

Só de mim



Tu não sabes quem eu sou, mas eu sei quem tu és… e só preciso de um minuto da tua atenção.

Quero dizer-te que espero que saibas a sorte que tens. O quanto eu gostaria de estar na tua pele. Poder estar na mesma cama que ela todas as manhãs. Ajudá-la a acordar da má disposição matinal.

Espero que saibas que ela só vai falar contigo depois de lavar os dentes. Não é por mal… é por medo de perder o encanto aos teus olhos. Que a consideres um ser humano comum.

Espero que saibas que ela gosta de aproveitar cada raio de sol, e que o café a deixa mal disposta.
Que escolhe a roupa que vai vestir na noite anterior, só para poder ter mais cinco minutos de sono pela manhã. Que o despertador toca cinquenta vezes até que se levante, e que mesmo assim, consegue chegar a horas.

Quero também que saibas que adora histórias do fantástico. Mas não de terror! Que é capaz de saber o nome de todas as personagens de um livro antigo, mas que não se vai esforçar para decorar à primeira os nomes de todos os teus amigos…
Porque ela… ela é que sabe de si.

Tu nunca serás uma sorte para ela. Sorte é poderes tê-la na tua vida. Sabes?

Ela não é romântica por natureza, mas uma demonstração espontânea da tua parte vai fazê-la fraquejar. Porque ela é segura e doce ao mesmo tempo.
Ela não sabe cozinhar, mas vai esforçar-se para fazer o teu prato preferido. E se estiver mau, vai rir-se do falhanço, em vez de chorar.
E quando ela ri… eu tenho vontade de chorar. Não de tristeza, mas porque cada gargalhada é uma nota musical que toca ao coração e faz querer dançar.

Espero que pares de fazer o que gostas e que por vezes tenhas tempo para ouvir sobre o seu dia e sobre cada pequena conquista. Que atures os seus devaneios artísticos e o tempo que perde a colorir livros infantis quando quer ter tempo para si.

Quero que saibas que eu gostava de estar desse lado, a aturar o seu mau humor e a vê-lo mudar depois do primeiro copo de vinho.

Queria poder apreciar as suas unhas que estão mais tempo de verniz estalado que de verniz perfeito… mas que cada forma de vermelho tem uma história que ela construiu com as próprias mãos.

Gostava de me ter apaixonado por ela no primeiro dia que a vi, e não no segundo. Porque cada dia com ela é a certeza de que somos amados. Porque ela é sedução e alegria num só. Porque consegue o que quer com o poder do sorriso e a força do olhar.

Seria um tolo se não soubesse que tem olhos castanhos e que adora a cor verde.

Quero que saibas que ela é tudo o que quero e nunca soube que tive.

Aprende que a arritmia que sentes com ela é normal! E que a falta dela é um vazio igual à morte.
Espero que sejas tudo o que eu nunca fui.
Espero que a trates bem.
Porque se lhe partires o coração vais perdê-la para sempre.
Pudesse eu ter lido o futuro...



Créditos Finais:
Actor: Diogo Lopes
Escrito por: Ana Luisa Bairos, Joana Pacheco
Texto revisto por: Margarida Vaqueiro Lopes
Operadores de câmara: Ana Luisa Bairos, Duarte Domingos
Pós-produção vídeo: Ana Luisa Bairos
Pós-produção áudio: Alexandre Pereira
Música original: Alexandre Pereira
Realização: Ana Luisa Bairos
Agradecimentos especiais: Eva Barros, Isa Pinheiro
Uma produção: Diffuse (diffuse-studios.com)

Eu na aula:

Mas hoje a dúvida estava entre pizza e japonês.
Venceu o japonês, mas só porque fazia muito tempo que não comia sushi e afins....

segunda-feira, 28 de maio de 2012

NDU - quarto jogo

Adversárias: Politécnicas
Nível de rivalidade: enorme
Status: revanche
Placar: 8 x 3

Ah, a Poli... Não estavam no engenharíadas, mas nem era esse o problema.
Estavam engasgadas por causa da final da NDU do ano passado, quando perdemos nos pênaltis.

Independente de qualquer coisa, queríamos vencer.
De muito.
E conseguimos.

Em cinco minutos de jogo, o ataque e a posse de bola eram nossos. Estava 1x0 e só dava a gente.
Então, erramos uma saída, elas entraram um contra-ataque 1 contra a nossa goleira Sofs.
Ela caiu fora da área e acabou defendendo com a mão....
Foi expulsa...

Não tinha o que discutir, mas ficamos inconformadas....
Tive que ir pro gol e ficamos com uma a menos.
Elas empataram e logo depois voltamos à igualdade numérica.

Contra a Poli, a Jé se transforma e joga o triplo do normal.
É quase que uma vantagem de RPG, como se ela fosse fogo e a poli grama....

Tá, foi péssimo....

Bem, com a Jé-super-sayajin, ela fez um monte de gols junto com a Ninu.
Eu, no gol, estava bem chateada....
Teve um gol da Lolô de jogada trabalhada, uma assistência da bixete-Gabi pra Jé e gols da Day.

Falatava 8 min o desespero da Poli se mostrou no goleiro-linha.

Roubamos a primeira bola e a Jé tentou driblar todo mundo, tocou pra Ninu e ela perdeu o gol sem goleira....

A segunda bola que roubamos, pedi pra tocarem pra mim e chutei de dentro da minha área. Foi fraco, a bola pingou na área delas por baixo da perna da defensora, bateu na trave e saiu.

A terceira bola, a Day recuou pra mim, e mesmo com 2 meninas da poli desesperadas na minha frente, eu calmamente me ajeitei pra chutar e chutei. A bola viajou muito alta parecia que ia fora, mas quando chegou perto do gol caiu e entrou na gaveta.
Faltava pouco pra acabar e depois dessa elas desistiram do goleiro-linha, desistiram do jogo.

Vencemos, sem brigas, sem discussões e sem pontapés, porque a Poli tem dignidade também.

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Paradoxo

Não sei porque, não sei como, o mundo virou.

Passei dias incríveis na Itália, dias intensos que valeram demais.
Voltei super bem, de fôlego renovado, novas idéias.

E a minha avó enfraqueceu.
Voltei e ela estava super bem novamente, minha causa, minha presença.

E agora, essa que eu marquei como minha última tentativa de intercâmbio antes de me formar, deu certo. Fui aprovada.

E não consigo comemorar. Não consigo.....

Queria pular de alegria, obrigada Ninu, Má, Prof. Alfonso por me ajudarem, nesses momentos consegui quase esquecer de tudo que está acontecendo, fiquei feliz por mim, mas penso rápido demais.

São dois pesos extremos e tão fortes na minha vida. Não quero escolher, não posso não escolher o que eu busquei.
Preciso ir em frente e viver a vida que eu sempre busquei.

Não queria que estranhassem essa minha estranha neutralidade em relação a isso tudo. Não estou neutra, isso é o que menos estou. Mas não aguento ficar balançando pra esses dois lados, por isso estou indo só em frente, dando tempo ao tempo, vivendo cada segundinho do modo mais centrado possível.

E, hoje estou dando muito valor ao respirar.

sábado, 19 de maio de 2012

NDU - terceiro jogo

Adversário: FEI
Placar: 9 x 1

Esse jogo era pra ser super tranquilo. Pelo placar foi super sussa, mas o que aconteceu em quadra não foi.

É estranho dizer, mas ainda bem que o técnico não podia ir e a Day estava vencendo um campeonato de surf. Se eles estivessem a história seria outra.

No engenharíadas deu pra ver que a FEI é pesada. Só tem meninas grandes e lentas, e perderam pra Mauá. Ou seja, só daria trabalho se a gente não jogasse.
Mas nós jogamos. Elas não...

Num lance desnecessário, uma japa da FEI que não é bem vista no nosso time desfere uma belíssima rasteira no tornozelo da Ninu, que cai chorando de dor. Nem falta, nem cartão amarelo pra criatura.
Voltei pra quadra no lugar dela e tive que mostrar pra japa quem mandava, dando um chute sutil nela que ninguém viu mas ela sentiu.

Depois desse incidente, acabou o primeiro tempo com o placar folgado pra gente.

Não lembro em que momento elas fizeram um gol de honra, mas não importa.
A Lolô dividiu uma bola com a "G" e sentiu o tornozelo.
Fiquei brava e falei pra ninguém mais se colocar em risco de se machucar, porque elas estavam batendo. Entrei na quadra.

Peguei uma bola no meio e sozinha pedalei em cima da "G", passei por cima da rasteira que ela tentou me passar com a perna esquerda, cortei mais uma, outra, a goleira e fiz o gol.
Saí pra não apanhar e entrou a Jé.
Faltava uns 4 minutos pra acabar e ela fez um gol no mesmo estilo que o meu, sozinha driblou todas e fez um golaço.
Eu entrei no lugar dela pra ela não apanhar, pensando que tinham esquecido de mim...

Como normalmente fazem, recebi a bola da goleira, toquei de lado e saí pro jogo.
A "G" se colocou no meu caminho pra me derrubar e pensei: vou firme e quem vai cair é ela....

Ahan Claudia.....trombei, ela nem se moveu e eu dei dois passos pra trás pra não cair....
Indignada, olhei pro juiz e ele disse que viu e não foi nada.

Em seguida recebi a bola de frente com a "G" e fui pro drible pra ver o que ela faria.
Por destino, a bola se posicionou do jeito que faço pra dar carretilha.
Tentei o drible, que não deu 100% certo mas não perdi a bola e estava passando por ela quando uma pernada me atingiu e estatelei no chão.

Lembro que a "G" está emputecida comigo e levanto rápido pra não apanhar, mas o juiz está no meio do caminho mostrando um cartão vermelho pra moça...
Insatisfeita, ela não quer sair de quadra, faz um auê enorme e vem pra cima de mim dizendo um montão...
Bem tranquila eu respondo graciosamente as provocações dela e ela vai embora dizendo que ia me bater na saída.

Foi muito legal, nunca tinha acontecido comigo isso e um lado meu queria muito bater em alguém nesse dia, mas não passaram de ameaças...

Fim de jogo tumultuado, sei que tenho inimigas mortais na FEI, e agora ela ainda vai ser julgada por ter me agredido em jogo e por ter feito ameaças verbais.

Ninguém mandou jogar bola nervosinha né?

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Boas compras!

Um dia fiz uma listinha de coisas que queria comprar.
No meio delas estava o rock-band, que tenho faz um tempo, e os sais que não tenho....

A espada comprei de aniversário e o I-panda adquiri essa semana no free-shop do Rio de Janeiro.

Procurando no blog, achei a postagem e me surpreendi. A lista e é de 2010...

terça-feira, 15 de maio de 2012

Itália!

E então, do nada, a Ninu pergunta se eu quero/posso ir pra Itália com ela e a família dela.
Querer é logico que eu queria, poder não podia muito, mas fui.
Oportunidade de viajar com uma amiga pro lugar que eu mais queria. Ótimo!

Não fazia ideia da minha reação às 15h no avião, trocar de avião em Munique, chegar em Florença e me virar pra chegar no hotel.... isso porque meu voo era separado delas. Mas deu tudo otimamente certo.

Cheguei em Florença e vi o cenário do Assassin's Creed.
Achei incrível, um ar de antiguidade, seco que deixou meu nariz terrível....

A comunicação foi algo à parte. Ora conseguia me virar com o italiano que aprendi ouvindo Laura Pausini, ora apelava pro inglês.
Não me lembro de nenhum momento chato. Conheci lugares incríveis, comi muito macarrão e me diverti muito em 10 dias que pareceram 1 mês.









Consegui conhecer Veneza antes de afundar, vi a torre de Pisa, que não parece mas é hiper-mega-torta, entrei na Igreja de Francisco de Assis.....
Esse é só um pedacinho, ao vivo é surpreendente. Só indo pra entender.

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Engenharíadas 2012 - Pt. 2 - Coisas estranhas

A coisa mais estranha de todas foi o campeão geral não ser a Poli, que nem foi, e nem o Mackenzie, porque vacilou e perdeu um monte de jogo que não perdia.

Tirando isso, que é mais preocupação de atlética e blá-blá-blá, coisas aconteceram....

Na ida, o vidro do carro da Lolô caiu e não subia por nada.
Então, fizemos o maior desvio do caminho pra ir consertar e não tinha nada aberto.
Interior, feriado, já viu...

Ainda bem que tínhamos um homem com a gente, e o Murilo conseguiu puxar e colar o vidro com fita isolante. A ideia foi dele também.
Não abria e nem fechava, mas o vento dentro do carro dela parou.
Essa foi a zica de carro nº1.

A zica de carro nº2 foi o meu, que parou e não acelerava mais. Fui do hotel até a Unilins (onde eram os jogos e o alojamento) a 30km/h e larguei o carro lá.
Liguei pro seguro e eles guincharam o carro pra São Paulo....

Eu e as minhas caronas voltamos com o motorista no carro do seguro. Bem tranquilo, todas dormindo, não pagamos pedágio e nem gasolina pelo menos.......

Conseguimos, apesar de algumas falhas na comunicação, manter todas juntas e se divertindo sempre, com os porta-malas com geladeiras e bebidas, caso alguém sentisse sede....

Tudo muito bom como sempre é com esse time!

Engenhariadas 2012 - Pt. 1 - Jogos

O Engenharíadas este ano foi estranho.
Sem a Poli pra ficar cobrando e enchendo todo mundo, tiveram vários probleminhas, de organização.
E faltou aquela rivalidade alucinante e louca nos jogos.

Para o nosso futsal feminino, foi tudo tranquilo demais.
Nosso primeiro jogo contra UFABC foi 10x0.
Não teve torcida porque foi numa quadra 'x'...

A semi-final contra a Unicamp prometia ser o jogo mais difícil, já que ano passado começamos perdendo a semi-final pra elas, teve um chapéu no começo que assustou o time, mas esse ano nem isso.
Passamos por elas com o placar folgado também, 8x1.
Só tinha torcida da Unicamp esse jogo, porque a nossa estava em algum outro lugar.....
A esperada final, pra nos consagrarmos tricampeãs, foi contra a Mauá....
O time delas era fraco, não teve nem chance, 15x0.
E também não teve bateria, porque a nossa estava cumprindo punição e a deles nem existia....
Pelo menos o pessoal tava lá assistindo e depois do 5º ou 6º gol eles diminuíram o entusiasmo da comemoração.

Ou seja, foi tudo estranho, aquela coisa legal de jogar com bateria não existiu, não tinha ninguém da Poli pra pegar no nosso pé, nem a gente no deles e os chatos na Unicamp se achando porque ganharam o geral....

Com nossa medalha no peito, voltamos pra São Paulo com o dever cumprido, mas sem com um sabor não muito de Engenharíadas, como foi o do ano passado....

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