quarta-feira, 25 de janeiro de 2023

Sentir

Sinto sua
presença 
falta
saudade
todo dia.

Só não choro mais toda vez,
só algumas.

Em 2022

 Janeiro - formos pra Peruíbe e fizemos mais aulas de surf.  Comprei minha prancha

Fevereiro - Fizemos 3 super lasanhas pro meu aniversário no salão do prédio novo. A festa foi sábado e terminamos de cozinhar sexta mais de dez da noite. 

Março - Finalmente! Comecei a ter aulas na USP. Escolhi cursar Esporte. Comecei a estagiar na ginástica artística com as crianças porque conheci a professora através da disciplina de GA. Nessa onda comecei também a participar do grupo de GPT

Abril - Eu e o Victor estamos conseguindo ir todo mês fazer aula de Surf

Maio - aniversário do Victor (Mari e Rapha) na parrilla Uruguaia

Junho - Torneio de Ultimate no Guarujá. BO grande porque iam me deixar no outro time sozinha. Eu nem ia mais, mas o Victor foi pro meu time e deu certo. Se a proposta fosse jogar no B desde o começo, eu não tinha deixado de ir em jogos do Apogeu pra ir treinar. Só eu sei o que eu senti.

Julho - Poços e surf!

Agosto - Voltar às aulas e eu vou pra Holanda pro casamento da Ninu. Foi uma viagem muito boa mas eu percebi que senti falta de alguém mais próximo pra compartilhar as coisas. Eu fico bem e me divirto, mas com o Victor seria ainda mais.

Setembro - agora aulas pra valer, grupo de estudos (conversar e aprender com Dantas, Thiba, Fábio e Renê) e estágio na natação. Conheci e convivi com a Kika e a Regina que eu conheci online. A Kika ainda me falou de estágio ~ CEPE e consegui resolver todo semestre na USP.

Outubro  - NGF passou o trator no Pindorama em Brasília

Novembro - é oficial GymnUSP na Gymnaestrada 2023 em Amsterdã

Dezembro - Victor e eu vamos no Congresso de Pedagogia do esporte e passamos o natal só nós 2 em Peruíbe, com surf e camarão.

Com um pouco de atraso, 2021

 Eu parei essa história em março de 2021.

2021, literalmente, passou.

Muito tempo pra contar em palavras, e mesmo se usar muitas, posso me esquecer de algo.

De relevante, lembro que a pandemia continuou e perdeu força.  Com a vacina, os hospitais foram ficando menos sobrecarregados porque as pessoas não estavam mais superdoentes.

Foi meu segundo ano de faculdade em casa. Não era o esperado, mas por algumas matérias até que foi melhor. No segundo semestre acabei conhecendo algumas pessoas da EEFE por conta dos projetos do PET, da reforma do CA e do grupo de estudos do fut. 

Foi em julho de 2021 que arrastei o Victor pra uma aula de surf em Peruíbe e isso foi o começo de algo bom.

Agosto de 2021 aconteceu algo também que mudou a nossa rotina nos fins de semana. Precisamos aprender a nos encontrar sem depender da geração anterior.

Esse tempo é tão confuso que fica difícil lembrar quando aconteceu o que. 

Já ia esquecendo que em setembro nós mudamos para o NOSSO apartamento, só com o básico mesmo e os armários ficaram prontos 31/12/2021.

2021 talvez tenha sido o preparatório, um meio de recomeçar, mostrar que é possível mudar. Uma retomada em que foi possível escolher o que fazer porque não havia dependência de nada.

quarta-feira, 17 de março de 2021

Recapitulando os fatos passados

Resumindo 2019:
Julho minha mãe fez o passaporte para viajar comigo.
Agosto levou minha mãe após uma cirurgia.
Setembro fui para um congresso em Barcelona cumprir uma parte da viagem que planejei fazer com ela.
Outubro eu tentei aliviar o buraco no peito da minha avó.
Novembro eu fui com o Victor e o NGF jogar o Pan de Ultimate nos EUA
Dezembro a minha avó resolveu ir questionar Deus sobre minha mãe.

Nada muito pra se comentar sobre 2019...
Então, vamos a 2020

Janeiro consegui um pouco de paz de espírito com a família do Victor em Peruíbe e passei na USP.
Fevereiro completei 30 anos quase sem conseguir estar com minha família com tantas pessoas importantes faltando.
Março meu irmão casava com a Beatriz em Paraty e vivemos o segundo evento sem pessoas importantes. Foi um evento lindo e abençoado, certamente minha avó reservou uma data de sol para o evento diretamente com Ele.

No dia seguinte ao casamento, se inicia a pandemia e a quarentena infinita.
Para explicar o que foi (e ainda é isso), como me disse Rosa Maria, em um momento saudoso falando das minhas ancestrais: "pelo menos elas não estão aqui para viver essa pandemia"

(É, qualquer informação que alivie essa dor eu acho bem vinda.)

Abril, Maio Junho Julho..... Dezembro
2020 acabou e não avisaram a pandemia, haha

Dezembro passamos a virada do ano com meu pai escondidos em Sto Antonio do Pinhal. Foi uma boa escolha, ainda mais para o Victor que gosta de frio e para ficar um pouco longe da sociedade.

2021
Janeiro e a pandemia continua
Fevereiro e faço 31 anos como um almoço de domingo, com extra de bolo de chocolate.
Cheguei finalmente em março, ainda em março, e a pandemia continua.
Também não larguei a USP, apesar do meu histórico com universidades públicas.

Ainda me dói escrever e lembrar de 2019.
O tempo passa mas a dor não muda. Aprendi a conversar com elas dentro de mim, especialmente quando cozinho ou costuro.




terça-feira, 20 de agosto de 2019

Ponto final

Ela foi em paz
Feliz sem a bolsa
Feliz com seu passaporte
Feliz com a nossa viagem
Feliz com a vida

Vida que não teria depois de tudo que aconteceu sem ela saber.

Fico triste hoje mas depois vou cuidar da alegria que ela me ensinou a criar
Vou sentir muita falta dela
Vou até chorar quando pensar mas quero lembrar sempre com felicidade todos os momentos que tivemos.
E sei que as próximas alegrias ela vai acompanhar do meu coração.

domingo, 4 de agosto de 2019

6 meses

6 meses se passaram
E foi tudo muito bem
Os dias foram vividos
E curtidos
Nos divertimos
Entre nós e com os outros.

Eu te levei onde precisou
Saímos juntas do fundo do poço
Pra um lugar novo,
Que vc não conhecia
Mas estava gostando.

Apesar da bolsa.
Apesar da bolsa fomos pra serra negra
E pra vários lugares
Até pra Ubatuba com a vovó.

E aí chegou a hora de tirar a bolsa que tanto te incomodava.
Pq não precisava passar o resto da vida com ela.
Atrapalhava demais você
E você apesar de feliz, estava triste com aquilo.
Então fomos, juntas mais uma vez até onde dava.
E deu.
A bolsa foi removida com o sucesso.

Mas o destino não quis que eu desse risada com vc sem a bolsa.
Ainda não deixou.
Talvez as 2h mais felizes que vc teve pós cirurgia sem a bolsa.
E dormiu, feliz.
Mas ainda não acordou.

Estou esperando, ansiosa.
Você acordar

E se não acontecer
Sei que estará feliz
Sem a bolsa,
Querendo me ver feliz.
E eu vou ficar.
Mas antes deixa eu chorar um pouco.

Porque vc faz falta, muita falta
E eu te amo
E eu pude te falar isso
E eu sei que vc sabe.
Nós vamos nos reencontrar.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2019

Está difícil entender em que parte começou errado.
Se devia ter feito mais, acompanhado mais. Mas nunca se quer pensar o pior.
Não se quer saber da verdade e é mais fácil pensar que está errado e não tem nada. Podia não ter mesmo. Mas tinha.
Agora tanto faz o que foi ou não foi.
Não importa em que parte foi que desandou tudo pra chegar no ponto que chegou.
A primeira batalha já foi, mas a guerra ainda não acabou. A guerra de uma pessoa só. Forte. Toda fortaleza vai precisar se superar dessa vez.
E eu só posso esperar pra ver em que parte vai terminar

segunda-feira, 5 de março de 2018

Reflexões pós postagem anterior

Depois do que escrevi e enquanto escrevia, chorei.
Não consigo entender nada.
Mas sei que quero estar com você.
Que quero seus abraços e beijos.
E sei que quer o mesmo.

O resto vamos dar nosso jeito.
Conversar e resolver.

Dificuldade

Tenho pensado na vida.
Em como os quereres estão conectados às pessoas.
Em como as pessoas não deixam tempo para os quereres que só existem porque elas estão ali.
Em como daria pra fazer os quereres se não tivessem as pessoas.
Em como não teria esses quereres ligados à essas pessoas.
Em como os quereres seriam diferentes.
Em como daria no mesmo de um jeito diferente.

Tenho pensado no futuro.
O que eu quero ser.
O que eu quero fazer.
O que eu não quero ter. Ou quero?

Estive confusa.
Algo mudou.
Estou confusa.
Não sei o que foi.
Tenho medo que seja eu.
E do que posso concluir.
Não consigo analisar.
Sem as informações.
Preciso de ajuda.
E não sei como pedir.
Tenho medo de conversar.
Não quero confundir as coisas
Nem transferir os problemas.
Preciso de segurança no estar.
Parece que eu perco pro celular.
Parece mais de longe do que de perto.
Nem sei mais o certo.
Preciso da outra opinião.
Pra chegar numa conclusão.

Tenho pensado em mim.
Preciso me entender
E entender-nos.

terça-feira, 30 de janeiro de 2018

Lugar reservado

Uma cama de rainha pra deitar sozinha.
Prefiro a cama de plebeu com O ex-judeu.
Tanto espaço vazio deixa o lugar frio,
Por isso tantos travesseiros em rebuliço.

Pra tentar aquecer e tentou esconder
Que podia cuidar, simplesmente amar.
Quem viria todo dia ocupar esse lugar
Que sempre foi seu, mas que como eu

Não sabia que existiria um

Nós

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