segunda-feira, 1 de abril de 2013

Pasquetta com Giulias

Nao sei como agradecer. Nao sei se elas tem noçao do quanto significou pra mim este dia da Pasquetta.
Podia terminar agora o dia e eu estaria mais do que contente. (Mesmo com as làgrimas que rolaram enquanto eu escrevia....)

Almoçar um churrasco à italiana, com bruschetta e vinho, numa casa de 1700, numa mesa de canto ingles e de sobremesa tiramisu de morango e torta mil folhas mais do que caseiras acompanhadas de branco frisante.
Nao é nem preço. Nao sei se existe essa coisa de verdade, ainda estou processando.
Uma bebe de colo, Chiara e uma menina Matilde que portam alegria e divertimento nas situaçoes mais simples. Ver, viver, conviver tudo isso, é ao mesmo tempo passageiro e eterno.

Como portar essa tranquilidade que emana desta cidade, deste paìs que vim parar?
Esse processamento faço com muita calma e ansiedade. Nao quero perder.
Também é ao mesmo tempo uma ideia de futuro.
Parece que eu estou aqui mas nao estou.... é como se eu desse uma pincelada na vida dessas pessoas que cruzo. Tao curto e tao intenso. Me emociona, me gratifico.

E no meio de um turbilhao de ideias, perspectivas, ansiedades, vontades e expectativas tenho que esperar o tempo passar, porque estou muito no começo da vida, da minha vida.... e como eu queria ver o que acontece no futuro, pra me acalmar e saber, puxa, consegui alcançar isso, que eu quero tanto hoje.
E é dificil estar consciente que amanha ou depois posso mudar de ideia, surpresas podem acontecer e tudo mudar e nao se parecer nem um pouco com isso, e me amedronta pensar que posso ser descontente se isso acontecer sem eu querer.

Tao confuso e intenso que é dificil explicar em palavras e até em gestos. Acho que so vivendo.....

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